sábado, 28 de julho de 2007

Street Surprise

Inaugurando, vou comentar de combate à mesmice na rua. Vamos começar falando de FLASHMOB. Logo que eu ouvi falar, fiquei ligeiramente fascinado. Quem foi o gênio que inventou? Muitos provincianos chamam de exibição. Eu chamo de "diversão em grande estilo". Infelizmente até agora só tive a oportunidade de participar da "Zombie Walk".




Caso alguém saiba de alguma outra, me chame PELAMORDEDEUS!!!! Eu adoraria ir naquela da luta de travesseiros que bateu récorde na Europa.
Mas nem só de Flashmobs tem gente que mata a mesmice das ruas. Essa semana descobri esse cara do Shopping Praia de Belas. Ele virou meu herói:




Também tem o caso de um grande amigo meu que assistia ao jogo Santos x Grêmio no aeroporto de Guarulhos. Ele estava na parte vazia, mas do outro lado estava cheio de Santistas torcendo:



No filme dele foram mais de 2.500 acessos só na 1ª semana. Naquela mesma noite, mais tarde o Grêmio fez outro gol e apareceram uns 5 segurançass para conferir se ele não ia aprontar mais uma. Não bastasse, ao embarcar inventaram de tudo para que ele se incomodasse. Qualquer apitadinha do detector(sabe lá se eram "naturais") era motivo para ele voltar e tirar outra coisa. Teve que tirar até o cinto e tênis; passou de meia. Mas valeu à pena. O que importa é o combate à mesmice. A galera à volta ria muito mais da segurança do que dele próprio.



E em Porto Alegre? Por quê tanta mesmice? Eu não agüento mais ver bombacha na minha frente. O aniversário de Porto Alegre tem graça na 1ª vez. Depois enjoa. Quando a gente liga o rádio, sempre tem um locutor dizendo que devemos incentivar as bandas gaúchas e que o trabalho da rádio dele é muito bom porque incentiva as bandas gaúchas. Então eu mudo a estação e aparece outro locutor dizendo a mesma coisa e, o que é pior, são SEMPRE AS MESMAS BANDAS TOCANDO.
Será que no RS existem menos de 30 bandas? Vocês sabiam que tem banda tocando no CD daquela gravadora que orbíta o estado só porque pagou jabá? Até aí já deu pra ver a grande "FORÇA" que nossas rádios dão para as bandas do RS. Portanto, se tu não gostou do som desta ou daquela banda, não vá no show nem muito menos compre o CD. Não vale à pena. A coisa tá pedindo a presença do Kadú Moliterno e do André de Biase: "ARMAÇÃO ILIMITADA". Vai atrás daquilo que te agrada ao invés de ficar dando bola a esses "formadores de opinião". Palavra de quem esteve na Califórnia e fez um tour maravilhoso só assistindo artístas de rua e shows públicos e comunitários. Daí vocês vão me dizer: "Mas lá é USA, 1º mundo. Não dá para comparar. Eles tem mais dinheiro."

Ok. Dêem uma olhada nisso então. Central Park em Nova York. Uma vez por ano - eu acho, não tenho certeza - acontece uma homenagem: "24h of Bach". Isso mesmo! Eles fazem uma homenagem de 24h rolando som do músico Sebastian Bach. E não é o norte-americano do Skid Row; é o europeu mesmo! Chamam vários convidados, artístas conhecidos, para se apresentarem com a Orquestra Sinfônica de Nova York. Será que algo desse tipo em Porto Alegre com a OSPA e outro artísta convidado(João Bosco, Ed Motta, etc.) é inviável? Muito caro?
O que eu vi me pareceu muito simples. Confiram:



Muito obrigado pela visita. Em troca peço comentários e críticas.